O futuro do fast-food é funcional e plant-based + outras notícias
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O futuro do fast-food é funcional e plant-based + outras notícias

por Manuela Aquino

O mercado de comidas saudáveis se reinventa a cada dia para continuar crescendo, aliando sabor e nutrição. E o que já foi tendência, hoje é fato: segundo o relatório Health and Wellness Food Market, a expectativa é que até 2025 o mercado de alimentos de saúde e bem-estar aumente em 362,15 bilhões de dólares — só a Europa representará 33% do mercado que engloba comidas funcionais, orgânicas e para pessoas com restrições específicas, como intolerância à lactose. Neste contexto, Fabio Munno, que já foi executivo da Nestlé, e Amanda Albaricci, da Athletica Nutrition, gigante do setor de suplementos, se uniram para lançar aqui no Brasil um fast food em que o good entra para compor o nome: sob o claim ‘fast good’, a BLOOM nasceu com a proposta de oferecer comida funcional, plant based e ser uma empresa focada em reduzir o impacto ambiental.

Na loja do Shopping JK Iguatemi, em São Paulo, e pelo delivery, é possível pedir versões de sanduíches à base de plantas com sabor e jeito de hambúrguer de carne ou frango empanado. No caso das carnes, são todas de origem vegetal, e em todos os produtos que chegam na bandeja de alimentação há algum suplemento ou um toque de superfoods. A carne, por exemplo é feita com ervilha, arroz espinafre, chia e cacau “As pessoas têm preconceito com o plant based por causa do sabor e a gente quer quebrar este paradigma”, disse Amanda. No lugar de outras bebidas, para acompanhar o combo de sanduíche com batata, chás em duas fórmulas funcionais: o relaxante, que combina maracujá com L-tripitofano e Inositol, dois suplementos relaxantes, e o da imunidade, feito com cúrcuma. Já o milk shake, de base vegetal, tem um toque extra de proteína de ervilha sem nenhuma adição de açúcar. As receitas foram desenvolvidas na Athletica Nutrition. “Foi desafiador trazer a funcionalidade de um alimento ou de um suplemento no produto final. A rodada de testes é muito mais intensa, mas muito mais efetiva”, disse Amanda.

Uma alimentação plant based já traz menor impacto ambiental, mas a loja vai além. “Com relação à questão do carbono, nossa operação funciona de maneira totalmente elétrica e compramos crédito da Carbonext, que trabalha em projetos de manutenção da Amazônia. As embalagens são ou de papel ou biodegradáveis e também temos uma composteira na loja para reaproveitamento do lixo orgânico”, diz Fabio. Ele ainda conta que o trabalho é para a consolidação da marca e também o aumento de lojas. A sociedade com a Nutramérica, holding dona do grupo Athletica Nutrition, trouxe a captação do primeiro Venture Capital de 10 milhões de reais. Agora a busca é por aumentar a abertura de lojas com negociação para abertura de até cinco lojas no fim do ano. Ainda planejam mais cinquenta no ano que vem e 100 para 2024. “Trabalhamos com o modelo em espiral concentrado primeiramente em uma região para consolidar a marca e ganhar público. Será de maneira híbrida, primeiro com lojas próprias e depois com modelo de franquias”, explicou Fabio.

TOP 5

1. Natura anuncia ativações no Rock in Rio 2022 pela Amazônia
Parceira do festival, a marca anunciou esta semana seu retorno à Cidade do Rock com um convite para que as pessoas se engajem pela Amazônia Viva. Além do lançamento da campanha “Transborde Amazônia“, algumas ativações estão previstas para ocorrer durante o Rock in Rio, em setembro. Uma delas é a NAVE, uma instalação audiovisual, feita em colaboração com mais de 50 artistas e ativistas amazônidas, e que tem como foco nos conectar sensorialmente com a Amazônia, para além da floresta. “A gente acredita que trazendo uma proposta sensorial imersiva, poética e artística, seja possível tocar as pessoas sobre a Amazônia de uma forma que elas se sintam empenhadas em querer cuidar de todo esse patrimônio que a gente tem. A Amazônia é muito mais do que a floresta vista de cima, ela tem cultura, pessoas vivendo lá, tem arte e também uma riqueza enorme que a gente quer preservar e mostrar para o mundo”, disse Maria Paula Fonseca, diretora global da Natura, para o Belezinha. Além disso, há também o Portal Natura, assinado pelo arquiteto Marko Brajovic, e uma loja pop up Natura, experimentação de produtos Faces e Ekos com distribuição de brindes customizados ao longo dos dias de festival. Este ano a marca também está apoiando o projeto de lei de iniciativa popular “Amazônia de Pé”, liderado pela ONG Nossas em parceria com lideranças locais, cientistas e especialistas em Amazônia de todo o Brasil, e que prevê destinar 57 milhões de hectares de florestas públicas na região para a sobrevivência do bioma e a segurança de povos originários, ribeirinhos, quilombolas, pequenos produtores extrativistas e da reforma agrária. Para se tornar lei, o projeto tem o desafio de coletar 1,5 milhão de assinaturas físicas e quem estiver no festival pode procurar o espaço da marca para assinar também!

2. Lançamento: calcinhas absorventes para pessoas com deficiência
A Pantys acaba de lançar a Easy, uma calcinha com abertura nas laterais para facilitar a rotina menstrual de pessoas com deficiência. De acordo com o último Censo Demográfico do IBGE cerca de 10,5 milhões são mulheres brasileiras têm algum tipo de deficiência. (9,9%). “Nosso objetivo é melhorar a experiência, trazendo conforto e tranquilidade durante os ciclos”, conta a sócia-fundadora da Pantys, Maria Eduarda Camargo. A calcinha, disponível para fluxo moderado e na cor preta, está no e-commerce da marca nos tamanhos PP ao XXGG, custa R$ 79 e dura 100 lavagens. Ainda sobre o assunto: a marca brasileira Herself, também lançou recentemente uma coleção de peças íntimas para mulheres com deficiência — nesse caso as calcinhas têm abertura lateral, o top abre na frente e a toalha menstrual vem com velcros nas pontas.

3. Osea se torna a primeira marca de beleza a ser Ocean Positve
De acordo com o WWD, a marca americana de skincare está levando sua missão de proteger o meio ambiente um passo além da neutralidade climática. Isso porque a Osea se uniu à organização não-governamental SeaTrees by Sustainable Surf, que restaura ecossistemas costeiros. Eles vão juntos ajudar empresas a terem o selo Ocean Positive e também na redução de emissão de carbono. “Você não pode apenas compensar suas emissões e chamar isso de bom, também temos que reduzir as emissões”, disse Kevin Whilden, cofundador da SeaTree. Ela fez parcerias com diversas empresas de moda e estilo de vida para a consultoria sobre impactos no clima e mar. A Osea foi a primeira a receber o certificado de protetora do oceano e já tinha metas de neutralidade de carbono cumpridas. 

4. Estée Lauder se compromete a ter frota somente de veículos elétricos 
O grupo vai fazer a transição de 100% de sua frota corporativa global de veículos para elétricos até 2030. Com o grupo Estée Lauder se tornou a primeira empresa de prestígio a aderir à iniciativa EV100 do Climate Group, que reúne empresas comprometidas em acelerar a transição para veículos elétricos. A empresa já iniciou a implementação de um roteiro para cumprir esse compromisso na Europa, Oriente Médio e África. Em 2020, a empresa atingiu sua meta de fornecer eletricidade 100% renovável para suas operações diretas.

5. L’Oréal é carbono neutro na Ásia e a melhor empresa para mulheres nos Estados Unidos
L’Oréal USA é eleita uma das melhores empregadoras da América para mulheres reconhecida pela Forbes e Statista por conta do compromisso de longa data da empresa com a igualdade e a inclusão de gênero. Para montar o ranking, que está na sexta edição, são levados em conta critérios como condições de trabalho, incentivo ao avanço profissional de mulheres, igualdade salarial e igualdade salarial. Outras empresas de beleza apareceram na seleção como Sephora (41), Unilever (59) e Estée Lauder (90). Já L’Oréal Asia acaba de anunciar que alcançou a neutralidade de carbono em todos os locais operados, fábricas, centros de distribuição, escritórios e centros de pesquisa e inovação abrangendo cinco mercados. Eles são compostos por China Continental, Japão, Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan

E mais:

. Com base em uma pesquisa global que revelou que 81% das pessoas querem ser mais sustentáveis, mas só 6% fazem algo para isso, a Garnier lança uma série produzida pela National Geographic sobre sustentabilidade relacionada à beleza. A iniciativa faz parte da Green Beauty, compromisso de sustentabilidade da marca.

. O fundo Shiseido Beauty Innovations anunciou seu primeiro investimento na Jiangsu Trautec Medical Technology, uma fabricante chinesa de biomateriais à base de colágeno. Além de trabalharem no desenvolvimento de produtos, irão também focar nos canais de vendas para acelerar a exploração de novas áreas de cuidados com a pele.

. A Aesop vai inaugurar sua loja na China, em Xangai, segundo um relatório publicado pela Inside Retail Asia. A inauguração estava originalmente prevista para o ano passado, mas foi adiada devido a bloqueios sanitários.

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