A cada quinze dias publico uma pensata sobre beleza no novíssimo UDesign, espaço para criadores de moda experimentarem (e venderem!), criações únicas e para nós, consumidores, experimentarmos um ritmo novo de consumir. Saiba mais aqui!

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Fiquei pensando nas “cores do ano”, eleitas pela Pantone, e no rosa quartzo, esse rosinha pastel que está em todo lugar e era a cor de 2015. Engraçado como ele não ficou datado, com cara de estação passada, como aconteceu, por exemplo, com o marsala (alguém ainda usa essa palavra?), aquele tom vinho invernal.

O fato é que ninguém que deixar o rosa pastel para trás. Ao contrário, o tom ganhou novos nomes, completamente contemporâneos, dentre os quais millennial pink e scandinavian pink, meus favoritos. A interpretação óbvia, de que o cor-de-rosa é uma cor de menina, quase boba, ficou para trás, e ele é o novo símbolo de gêneros fluidos e de uma busca por esse conforto e otimismo quase infantil, que evoca o sabor de macarons açucarados ou de uma colherada de Danoninho.

Quer coisa mais atual do que um cabelo platinado, com nuances rosadas? O mesmo vale para maquiagem: lembrando que o rosa nem sempre precisa ser fofinho. O blush rosado, antes concentrado só nas maçãs do rosto, deve, devagar, ir às alturas, subindo pelas têmporas, com um pé nos 80’s e cheio de atitude.

E que tal provar um toque de rosa nas pálpebras? Concentre a cor no centro delas, espalhe com os dedos mesmo, de forma bem orgânica, e passe uma só camada de máscara discreta para passar longe do estereótipo patricinha dos anos 1990.

Se você é de uma doçura nata e pouco ousada aposte nas opções mais seguras e troque o nude-tédio dos batons e esmaltes por um toque de cor-de-rosa. Aposto que sorrisos involuntários vão escapar do seu rosto quando o olhar cruzar com os seus dedos enquanto digita ou quando você for tirar o balm labial da bolsa.

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Foto: campanha da edição limitada do blush Orgasm, da Nars