Inovação
O mercado plant-based tá on: três marcas nacioanis de proteínas alternativas para conhecer
por Redação Belezinha
foto: divulgação (@heynude_)
Você é do tipo que não deixa faltar proteína no prato ou já adotou as versões em pó para complementar a alimentação? Assim como o número de pessoas motivadas a melhorar a saúde, o mercado de proteínas alternativas só cresce e, de acordo com um estudo publicado pela Archer Daniels-Midland, gigante americana de agronegócios, o setor deve movimentar 125 bilhões de dólares até 2030.
O tema, além de uma boa oportunidade de mercado, também é urgente quando falamos sobre crise climática. Dados publicados pela Vantage Market Research, mostram que a produção global de comida é responsável por um terço das emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global – incluindo maquinários, fertilizantes, transporte, mas, principalmente, a criação e o abate de animais. Sendo que produção de carne animal polui duas vezes mais do que os produtos plant-based, segundo estudo divulgado pela plataforma Nature Food.
Para além dos leites e “carnes” vegetais, a categoria de produtos plant-based promete, nos próximos anos, ultrapassar as plantas, sementes, frutas e legumes e incluir fontes mais inusitadas, como insetos. A produção de insetos comestíveis, como grilos, moscas, formigas e gafanhotos altamente proteicos — e que já fazem parte da alimentação de alguns povos originários — surge também como alternativa de cultivar proteínas de forma ultra veloz, já que eles se reproduzem mais rápido e sem a necessidade de desmatar grandes áreas, como é o caso dos demais animais. Nessa onda, a companhia Sul Africana Inseco, por exemplo, , desenvolveu uma gama de proteínas insect-based: eles usam moscas em todas as suas fases de vida para consumo humano e animal. Além de alimento humano elas também substituem o óleo de palma em produtos farmacêuticos e cosméticos.
A seguir, três marcas para conhecer por aqui:
Nude
A marca brasileira de bebidas à base de aveia, lançada em 2020 já com selo de empresa B e carbono neutro – uma iniciativa única na América Latina, ampliou recentemente seu portfólio para oferecer, além de leites vegetais, destaque para o creme de leite (R$ 6,89).
Amazonika Mundi
A startup é membro da iniciativa Origens Brasil, que visa dar mais transparência às cadeias de produtos da floresta, certificando sua origem e relações comerciais justas com as comunidades que trabalham com esses recursos. Entre os destaques da marca, uma “carne” de fibra de caju (R$ 26).
BLOOM Fast Good
Já falamos da estreia da marca no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo, aqui. Com a proposta de oferecer comida funcional, plant based e ser uma empresa focada em reduzir o impacto ambiental, eles têm hambúrguer, batata frita, milk shake, refrigerante, nuggets totalmente plant based, sem calorias vazias e com redução do impacto ambiental na produção.
A curiosidade bateu? Vem que tem (muito) mais no episódio “Você tem fome de quê?”, do podcast Ciao, Bela: