Bem-Estar
A linha de objetos que celebra as velas da francesa Dptyque
por Vânia Goy
Quando a febre das velas aromáticas explodiu, lá em meados de 2010, a gente cansou de ver as versões da Diptyque por aí. O rótulo arredondado, bem francês, é inconfundível e os vidros viraram objetos de desejo de todo mundo — ainda que a marca, que existe desde a década de 1960, tenha fragrâncias e até skincare em seu portfólio (que não amo, confesso, sou mais os cheiros!).
Pra além do hype, as velas estão mesmo entre as melhores do mundo. Os aromas são deliciosos, a difusão é perfeita para preencher os ambientes sem ficar enjoativo. E eu amo a história dos fundadores: rolou um grande encontro entre Desmond Knox-Leet, artista plástico, a designer de interiores Christiane Gautrot e o artesão de teatro, Yves Coueslant. Juntos eles abriram a loja em Saint-Germain-des-Prés, na margem esquerda do rio Sena, em Paris.
A ideia deles era abrigar um mundo de maravilhas em uma butique com achados trazidos de suas viagens à Grécia, Marrocos ou Turquia. Naquele mesmo ano, a Diptyque acrescentou velas às suas prateleiras, estreando Aubépine, Cannelle e Thé. Em 1968, ano explosivo no mundo, a primeira eau de toilette ganhou vida: L’Eau, um perfume sem gênero com gerânio, cravo e canela.
Enfim, como sempre, conto do meu apaixonamento primeiro para contar uma novidade nada óbvia: em parceria com o designer francês Sam Baron, que tem um a assinatura bem contemporânea, a Diptyque lançou uma linha de objetos que celebra as velas-hit. Ele coordenou quatro artistas e uma equipe de artesãos que trabalhou com madeira, cera e vidro, além das formas a do logotipo, presente na maioria dos produtos. “Embora simples em forma e concepção, a vela exige um savoir-faire sério transmitido ao longo dos tempos: do artesão ao fabricante de pavios, soprador de vidro, perfumista e suas técnicas milenares inestimáveis”, diz a marca.
Ah, importante! Você encontra as velas da marca aqui na Dominique Maison Beauté, em São Paulo 😉