84% dos brasileiros buscam ter uma rotina de autocuidado, mas que só 1/3  consegue :/
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84% dos brasileiros buscam ter uma rotina de autocuidado, mas que só 1/3 consegue :/

por Vânia Goy

Outro dia recebi uma pesquisa feita pela Bayer em parceria com o Ibope falando que 84% dos brasileiros buscam ter uma rotina de autocuidado, mas que só 1/3 das pessoas realmente consegue colocar tais atividades em prática no dia a dia. Lendo apresentação me lembrei de uma sequência de stories que publiquei no fim de 2019 e fui buscar meus arquivos no Instagram.

Eu perguntava que desejos simples as pessoas tinham para 2020. Escrevi que queria ler mais ficção e estar mais em contato com o meu corpo. Recebi mensagens de gente querendo aprender um novo idioma, começar a meditar, fazer exercícios físicos com regularidade, escrever num diário, cozinhar mais receitas vegetarianas, aprender marcenaria, ler um livro por mês e por aí vai… O bate-papo ficou tão bom que sugeri que a gente fizesse um encontro virtual regular sobre as dores e delícias de manter a consistência das práticas.

Bom, nessa época eu nem poderia imaginar que os meus conceitos de desejo, rotina ou realização seriam inteiramente revistos por causa do período de isolamento que vivemos e que virou de cabeça para baixo qualquer tentativa de plano ou prioridade. A rotina por aqui ainda segue desajeitada: às vezes funciona por algumas semanas e me faz sentir prazer, em outras vira uma bagunça misturada com tristeza e letargia. 

Conservo as vontades ditas naquele fim de 2019 e outras surpreendentes, que só apareceram depois dessa nova fase de contato comigo mesma de forma tão inédita. Lembrei da Julia, uma leitora que contou, no nosso bate-papo recente sobre stress, que se encontrou fazendo exercícios em casa como nunca havia imaginado — e o tanto que a prática andava fazendo bem pro seu estado emocional. 

Diz que a gente precisa de 40 dias para incorporar um hábito novo na rotina. E, segundo um estudo da Universidade de Duke, nos EUA, 40% do que a gente faz todos os dias são hábitos (achei bastante!). No “Poder do Hábito”, livro famosão do jornalista Charles Duhigg, ele defende que um ciclo regular de gatilho-rotina-prêmio pode nos ajudar a mudar. Gosto mais de quando ele fala de que certos hábitos incorporados ao dia a dia despertam uma reação em cadeia tão positiva que mudam mesmo a gente. Como quando começamos a nos exercitar, dormimos melhor e passamos o dia mais dispostas. Muita coisa fica melhor sem que fosse, necessariamente, o objetivo final.

Mais do que a busca por produtividade máxima ou recompensa pelas metas batidas, penso nesses pequenos desejos como um compromisso radical que temos conosco, de pausa, cuidado e apreciação diárias. Tô reunindo aqui umas leituras gostosas que podem nos deixar motivadas a não deixar a peteca cair para um encontro digital que rola no sábado, 8 de agosto. Quer participar? Manda email pro vania@belezinha.vinil.co!

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