Nike fecha escritórios para pausa, a chegada da Drunk Elephant e mais
Futuro

Nike fecha escritórios para pausa, a chegada da Drunk Elephant e mais

por Manuela Aquino

Em todo o mundo, durante a última semana, os funcionários da Nike puderam tirar uma folga, antes da volta total aos escritórios no outono do hemisfério norte. A ação aconteceu para que os funcionários pudessem desfrutar de mais tempo livre para descansar e se recuperar. “Aproveite o tempo para relaxar, desestressar e passar tempo com seus entes queridos. Não trabalhe. Em um ano (ou dois) diferente de qualquer outro, reservar um tempo para descansar e se recuperar é a chave para um bom desempenho e manter a sanidade”, disse o gerente sênior de ciência de marketing global da Nike, Matt Marrazzo, em uma mensagem aberta à equipe postada no LinkedIn.

Segundo reportagem do Yahoo Finance, embora a Nike tenha fechado seus escritórios corporativos, suas lojas de varejo permaneceram abertas e os funcionários ainda trabalhando. Porém, mesmo concentrando a iniciativa nos escritórios, a matéria aponta os benefícios da ideia. “A saúde mental como base para as pessoas tirarem uma folga, não apenas quando estão fisicamente doentes, é importante”, disse Liz Tippett, professora associada da Escola de Direito da Universidade de Oregon, especialista em práticas trabalhista ao Oregon Live.

A empresa, já se posicionou de forma positiva com relação ao tema. Quando a estrela do tênis Naomi Osaka desistiu do Aberto da França devido a problemas de saúde mental, a Nike apoiou sua decisão. “Nossos pensamentos estão com Naomi. Nós a apoiamos e reconhecemos sua coragem em compartilhar sua própria experiência de saúde mental ”, disse o comunicado na época.

A Nike não é a única empresa que está nesta movimentação de dar aos funcionários mais tempo livre. De acordo com uma pesquisa da Challenger, Gray & Christmas gigantes como Linkedin, Bumble e Mozilla estão oferecendo intervalos pagos de uma semana para em prol da saúde mental e renovação de energia dos trabalhadores. No caso do app de paquera Bumble, a fundadora Whitney Wolfe Herd deu a seus 700 empregados uma semana extra de licença em junho para eles desestressarem. E o banco de investimento global Citigroup proibiu as videochamadas de trabalho às sextas-feiras.

Top 3

1. Depois do básico, a onda é apostar nas cores
Entre tantas coisas, a pandemia de COVID impactou também a indústria da beleza e o comportamento do consumidor. Com o uso de máscaras por mais de uma ano e meio, parece que agora está batendo uma saudade de vibrar — segundo análise do WWD, quando se trata de cosméticos coloridos, também há uma tendência definida para tons extremos como possível reflexo desta negação a maquiagem nos últimos tempos. De acordo com dados da empresa de inteligência comercial Skai, neon nas pálpebras e tons vibrantes de batom estão em alta. “Cores brilhantes em cosméticos tiveram um aumento de 43% nas discussões de consumidores em análises de produtos. O número de avaliações de consumidores entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021 que se referem a cores de alta intensidade aumentou 245%, e a maquiagem com brilho e glitter teve um aumento de 422% nas avaliações de consumidores entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021”, disse Margo Kahnrose, CMO da Skai, empresa de análise de mercado. Além disso, os influenciadores do Tik Tok que entraram nesta onda colorida, deram uma força extra para o movimento.

2. Ashitaba é o próximo ingrediente queridinho da beleza?
De origem japonesa, ela é conhecida como angelica keiskei (que significa “folha de amanhã”) e o óleo da planta promete ser o próximo elixir da juventude, segundo matéria do site Premium Beauty News. Um estudo publicado na revista científica Nature Communications em 2019 identificou um flavonóide encontrado na ashitaba com propriedades antissinais. A marca francesa Bijin, com inspiração japonesa, já usa o ashitaba em um de seus best sellers com a comunicação de que reduz a formação de radicais livres.

3. The Body Shop e Plano de Menina na inclusão de mulheres em situação de vulnerabilidade
Este ano, a The Body Shop vai direcionar trinta vagas de emprego temporárias em suas lojas para meninas negras. A ação é a segunda parceria com a Plano de Menina, fundada em 2016 por Vivi Duarte, que impacta a vida de meninas periférica.  Quem se interessar, deve fazer cadastro na bio do Instagram @planodemeninaoficial e @thebodyshopbrasil, até dia 10 deste mês. “A The Body Shop acredita e investe em uma política de igualdade de oportunidade. Nos esforçamos todos os dias para criar um ambiente produtivo que represente e responda as culturas e grupos diferentes, onde todos tenham iguais oportunidades de sucesso”, explica Karina Meyer, Diretora de Marketing Latam.

E mais:

. Com seus produtos de skincare biocompatíveis, a Drunk Elephant chega por aqui! A marca desembarca no Brasil em outubro, com exclusivamente no site da Sephora a partir do dia 7, e depois nas lojas físicas no dia 14. “Poder compartilhar nossa filosofia e produtos com nossos fãs brasileiros é a realização de um sonho! Mal posso esperar para ouvir o que eles têm a dizer”, disse em comunicado a fundadora Tiffany Masterson.

. Trezentos sabonetes de hotéis são jogados fora no mundo a cada segundo. Pensando nisso, o ReBubble, projeto social na cidade de Aachen, na Alemanha, une estudantes que recolhem sabonetes em hotéis e trabalhadores com deficiência fazem a reciclagem — o produto final é também sabonete, novo e sustentável.

. A Bayer vai oferecer 3 mil consultas gratuitas com ginecologistas por telemedicina. A iniciativa faz parte da campanha Liberdade Vem de Dentro, que fala sobre contracepção e liberdade sexual. Quem se interessar, pode agendar a consulta, que serão feitas até o final do anor, no site.

. A beautytech B4A, que tem e-commerce e clube de assinatura, recebeu um aporte para investir em tecnologia na plataforma onde oferece os produtos. Eles são donos da Glambox e Men´s Market.

. O recurso “busca empática” é a novidade do Pinterest — uma série de atividades que podem ser feitas na plataforma para promover conteúdo e sensações de bem-estar. O projeto foi feito em parceria com especialistas do Centro de Valorização da Vida (CVV).

Compartilhe

Leia mais!