Belezinha responde: é verdade que a bucha vegetal espalha bactérias?
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Belezinha responde: é verdade que a bucha vegetal espalha bactérias?

por Vânia Goy

Na semana passada a gente estava aqui numa conversa boa sobre rituais de beleza e eu contei que um dos meus favoritos é escovar o corpo seco pela manhã. Quem me ensinou a fazer dry brush, como a técnica é chamada lá fora, foi uma expert em terapia ayurvédica. A matéria completa está aqui.

Desde então, espalho um pouco de óleo vegetal no corpo e uso uma bucha para fazer os movimentos circulares que vão dos pés ao pescoço. Tem gente que tem aflição da bucha ser muito dura e eu disse nos comentários que compro as minhas na feira justamente para dar uma checada nas mais maleáveis.

Muita gente também me perguntou se pode usar uma escova corporal para dry brush e eu disse que sim. Mas não comprei uma versão porque achei todas as que estão à venda no Brasil muito caras. E usar a bucha vegetal é mais esquema porque ela é 100% natural.

Daí que recebi um link curioso, de uma leitora mostrando o post no Instagram de uma loja de cosméticos e de uma dermatologista alertando para o perigo da contaminação por bactérias que se desenvolvem em buchas úmidas. Segundo ela, as buchas acabariam “sujando” mais o corpo do que limpando.

Consultei a infectologista Mirian Dal Ben, do Hospital Sírio-Libanês, sobre o assunto e, segundo ela, não existem estudos publicados comparando a colonização por bactérias entre as buchas vegetais e as sintéticas. “A chance de uma pessoa saudável desenvolver alguma infecção a partir da colonização de uma bucha é bem pequena”, disse. “O ideal é manter as boas práticas de trocar as buchas semanal a quinzenalmente, armazená-las em locais secos e discutir as melhores opções para seu caso específico com o seu médico, que é quem conhece melhor como anda a sua saúde.”

Ou seja, a menos que você tenha uma questão de saúde específica, a bucha tá liberada. Tome banho, enxágüe a sua muito bem e deixe que ela seque num ambiente arejado 😉

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